domingo, 28 de março de 2010

Teatro dos Vampiros

Sempre precisei de um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto
Nesses dias tão estranhos... fica a poeira se escondendo pelos cantos.

Esse é o nosso mundo
O que é demais nunca é o bastante
E a primeira vez é sempre a última chance
Ninguém vê onde chegamos
Os assassinos estão livres, nós não estamos

Vamos sair mas não temos mais dinheiro
Os meus amigos todos estão procurando emprego
Voltamos a viver, como a dez anos atrás
E a cada hora que passa envelhecemos dez semanas

Vamos lá, tudo bem
Eu só quero me divertir
Esquecer dessa noite, ter um lugar legal pra ir
Já entregamos o alvo e a artilharia
Comparamos nossas vidas
Esperamos que um dia nossas vidas possam se encontrar

Quando me vi tendo que viver comigo apenas e com o mundo
Você me veio como um sonho bom
E me assustei, não sou perfeito
Eu não esqueço a riqueza que nós temos
Ninguém consegue perceber
E de pensar nisso tudo eu, homem feito, tive medo
E não consegui dormir

Ps: Pela milionésima vez eu tento e não consigo postar um vídeo aqui. Grata!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Andar com fé eu vou...


Das minhas companhias constantes aqui em São Paulo, o sono nunca me deixou na mão. Usufruo bastante dessa válvula de escape que me conforta embalando sonhos bons. Assim parece que o tempo passa menos devagar, que já chega a hora do retorno, da calma, da segurança.


Eu escolhi vir pra SP pra estudar. Foi idéia, comprometimento e persistência única e exclusiva da minha pessoa. Só que preciso assumir: de fato, mudar de cidade nunca foi a minha maior felicidade. Não me enxergava longe da minha vida, pra começar uma outra, novíssima. Mas abandonei meu coração na decisão e parti pra ganhar o mundo, ou a pequena parte dele que me possa pertencer.


Não sou do tipo que se arrepende das decisões que toma, e isso vale pra essa também. Mas há os dias de fraqueza, e digo, não são poucos. Sou da escola do pensamento mas meu coração tá brincando de roda-gigante. Vivo duas vidas que vão alternando o ritmo da roda. Ao se preparar para o início da brincadeira, uma ocupou o carrinho do topo e a outra ficou com o lá de baixo. Logo nos primeiros giros os carrinhos conseguiram se equilibrar, lado a lado... e o operador da máquina deu uma trégua na brincadeira e deixou que eles assim permanecessem por algum tempo. Como o espetáculo da roda não pode parar, rapidamente ele pressiona o star para as vidas assumirem novamente seu momento de alto e baixo.


E assim vou seguindo, certa de que a fé não costuma falhar, aprendendo a conviver com coisas que nunca me atormentaram. Aqui os sentidos são diferentes. A culpa deve ser do frio, que chega congelando tudo, incentivando dores que o calor não me traz. E também não soa confortável saber que ainda vai ficar mais frio... por isso, viva ao sono!

#nowplaying {Tem dias que a gente acorda com medo do escuro, tem dias que a gente dorme sente-se seguro. Então quando a gente acorda e acende a luz pra ver...}

terça-feira, 16 de março de 2010

Ainda bem

"Nesse mundo de tantos amores, entre tantos anos... que sorte a nossa, hein? Entre tantas paixões, esse encontro, nós dois, esse amor"

Ps: Eu te amo


sexta-feira, 12 de março de 2010

10 minutos do meu tempo!

Sempre desconfiei que eu não tivesse um coração tão bom quanto imaginava. Isso porque um sentimento de pena tomou conta do meu coração com tanta força, que fiquei me sentindo mal. Pena não é o melhor sentimento que eu poderia dedicar a alguém, afinal sempre há uma pitada de deboche, um ar de superioridade àquele que recebe. Poucas vezes identifiquei esse sentimento com tanta clareza no meu coração... mas diante das circunstâncias é impossivel despertar, qualquer que seja, o menos nobre dos sentimentos nobres.
Já tinha falado sobre auto-afirmação por aqui? Acho que não né... então, sinto verdadeira pena de quem precisa disso. Mas, juro, uma pena boa, por pior que seja o sentimento. Auto-afirmação é o principal alicerce de uma pessoa insegura, fraca, medrosa. Na minha concepção, que não é lá grande coisa, confesso, nada pioraria mais essa situação. Me enganei! Essa necessidade ainda pode ser fundamentada em inverdades, que não são nem um pouco difíceis de perceber, fato.
Você nasce, apanha suas referências, dispõe de um mundo gigante pra se espelhar... e se torna uma bela merda de pessoa, que precisa construir a própria história sobre falsas situações, falsos sentimentos... e o pior, em detrimento de outrem. Isso mesmo, não basta fazer mal a si mesmo, ainda é necessário carregar o fardo de, no fundo do coração - por mais difícil que seja achar esse órgão dentro de si - lembrar que está esmagando o próximo pra levantar sua rocha. Será que uma pessoa dessas acredita realmente no que transmite? Na história que conta?
Espero ter merecimento e sabedoria para nunca me tornar uma pessoa dependente da auto-afirmação. O próprio se sente o rei do universo quando fala, pelo simples fato de achar que todos acreditam e que, sendo assim, tá por cima da carne seca. Só que na verdade, do outro lado da vida inventada, há os que encaram tudo como uma grande piada, sentam e riem.
Por isso desejo continuar do jeitinho que resolvi ser. Quero continuar a crescer, compreendendo e superando minhas próprias fraquezas. Estagnar não é um verbo que me acompanha. E ter muita força pra lutar, ganhando ou perdendo. E aí lembro de um dos meus ídolos M. Camelo: "olha lá quem acha que perder é ser menor na vida. olha lá quem sempre quer vitória e perde a glória de chorar."
Só mais uma observação... quem vive de passsado é museu! #ficaadica