segunda-feira, 24 de maio de 2010

Tatuagem


Certas coisas ficarão para sempre na memória da vida, da minha vida. Boas e/ou ruins, tenho sorte de possuí-las. Sabiamente me explicou o Sr. Walt Disney num trecho do Rei Leao: isso é viver, é aprender. Não sei se por comodidade, burrice ou bom coração, quase sempre apago as ruins do meu eu. E não é por querer, juro. Seria importante guardar certos sentimentos, daqueles bem mais ou menos, pra fortalecer a casca e não dedicar um sorriso fácil aos que já me fizeram mal. Mas enfim, vida que segue, a questão aqui é outra. E ela só diz respeito aos bons momento, fato.

Mesmo não possuindo uma memória de gênio, deles eu não esqueço. Revivo cada detalhe, cada bom sentimento, cada palavra. E alguns me são tão importantes, tão sinceros e singulares, que também faço questão que eles se façam presente no meu corpo, por toda a vida. Tatuagem.

'Samurai, família, amor'. Em japonês, escrito pelo MEU Samurai (o Dr. Edison Shinyti Haro), foi a primeira a ser gravada. Na costela, do lado direito, como deveria ser. Representando o meu tronco, minha base, meu lado direito. Não poderia ter melhores recordações, momentos e mais felicidade do que ao lado dos que são TODA a minha família. Os que eu sempre pude contar, e vou.

Tão importantes quanto serão as próximas duas marcações que farei nas férias de junho. Dois amores imensos. Diferenciados dos citados acima pelo simples e irrelevante fato de não compartilharmos do mesmo sangue. Bobagem, afinal eles também já são parte de mim. Um amor 'infinito', com o qual eu aprendi, cresci e também vi crescer. E um outro encontro indescritível, a lembrança que viverá em mim 'só enquanto eu respirar'. #prontofalei


terça-feira, 11 de maio de 2010

Aos vinte e dois


Há cinco dias atrás rompi com meus fantásticos 21 anos. Mudança de idade é, para mim, tal qual virada de ano. É revisão de ações, reflexão e planejamento. Faço isso e recomeço a contagem dos próximos 365 dias para a nova idade. Pode parecer psicopatia mas 'contar os dias' faz o meu tempo ser mais bem aproveitado. É como se eu pensasse o melhor pra cada dia, para que ele não passe em vão. Me dá náusea imaginar que posso chegar aos 30, olhar pra trás e ver que não fiz nada. Se bem que o medo do 'nada' já está parcialmente excluído. Por isso, olhando os dias riscados aos 21, sinto que esse meu método tá sendo super eficaz.


Combina comigo planejar, listar, programar. Posso gastar vários dias planejando coisas legais para as férias, uma programação exaustiva de estudo e trabalho, uma viagem sensacional ou a melhor surpresa pro Valentine's Day. Assim vou passeando pelos sonhos, em tardes cheias de núvens e canto de pássaros.


Admito que esse jeito de #viveravida dá trabalho. Passa longe da comodidade. Sou ativa, inquieta, impaciente. Quero fazer tudo, todo tempo. Aos 23, quero olhar para as folhinhas riscadas e ter história de verdade pra contar. E revisá-las na rede quando a lua ameaçar os primeiros sinais no céu. Quero continuar colecionando momentos. Por isso, não durmo e acordo seguindo o ritmo natural dos dias, da vida. Inovo! Não quero ser guiada pelo acaso, sempre. Não quero fazer tudo, como uma boa brasileira, 'de última hora'. E principalmente, não quero ter que inventar desculpas pra justificar tudo que deixei de fazer. Enganar aos outros é feio, mas enganar a si mesmo é burrice. E tenho dito!