terça-feira, 11 de maio de 2010

Aos vinte e dois


Há cinco dias atrás rompi com meus fantásticos 21 anos. Mudança de idade é, para mim, tal qual virada de ano. É revisão de ações, reflexão e planejamento. Faço isso e recomeço a contagem dos próximos 365 dias para a nova idade. Pode parecer psicopatia mas 'contar os dias' faz o meu tempo ser mais bem aproveitado. É como se eu pensasse o melhor pra cada dia, para que ele não passe em vão. Me dá náusea imaginar que posso chegar aos 30, olhar pra trás e ver que não fiz nada. Se bem que o medo do 'nada' já está parcialmente excluído. Por isso, olhando os dias riscados aos 21, sinto que esse meu método tá sendo super eficaz.


Combina comigo planejar, listar, programar. Posso gastar vários dias planejando coisas legais para as férias, uma programação exaustiva de estudo e trabalho, uma viagem sensacional ou a melhor surpresa pro Valentine's Day. Assim vou passeando pelos sonhos, em tardes cheias de núvens e canto de pássaros.


Admito que esse jeito de #viveravida dá trabalho. Passa longe da comodidade. Sou ativa, inquieta, impaciente. Quero fazer tudo, todo tempo. Aos 23, quero olhar para as folhinhas riscadas e ter história de verdade pra contar. E revisá-las na rede quando a lua ameaçar os primeiros sinais no céu. Quero continuar colecionando momentos. Por isso, não durmo e acordo seguindo o ritmo natural dos dias, da vida. Inovo! Não quero ser guiada pelo acaso, sempre. Não quero fazer tudo, como uma boa brasileira, 'de última hora'. E principalmente, não quero ter que inventar desculpas pra justificar tudo que deixei de fazer. Enganar aos outros é feio, mas enganar a si mesmo é burrice. E tenho dito!

Um comentário:

Unknown disse...

Bem pensado! boa dica! sempre é tempo de rever e revisar nossa vida, mesmo quando não se aproveitou bem o tempo já passado!!!!!!