segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Nosso mundo

Poderia permanecer assim, vivendo. Praia, confidências, violão, prazer. É tudo muito intenso. Eu sou assim... dá pra perceber? Gosto da explosão de sabores, de conversar até o assunto acabar, cantar até não sair mais som, beijar até faltar o fôlego. Deveria ser ainda mais profunda, menos dúvida, mais coração, menos medo, mais as intimidades. É injusto deixar a indecisão superar a convivência. Deixo pra pensar nisso nos dias de folga. Depois lembro da boca ensaiando o sorriso, as roupas espalhadas pela casa, o café da manhã na cama. Canjica Gincana. Pra descontrair, a sensibilidade de um elefante e o romantismo de um rinoceronte. Carinho contido nas entrelinhas, ambos. Queria que fosse sempre assim, sem noites de chuva e dias nublado. Peço pra esquecer por mais tempo e permanecer. As vezes praguejo o não cumprimento da minha decisão de fugir. Hoje foi prova de fogo e quis arriscar. Precisava de algumas respostas. Já é fácil ler os olhos, boca e mãos. No caminho de casa, música, a carteira que ficou e muitos pensamentos. Algumas conlusões e poucas decisões. Uma certeza: me sinto completa.



Trilha: "Não sei se o mundo é bom mas ele está melhor desde que você chegou e perguntou: tem lugar pra mim?" [Nando Reis]

Um comentário:

Priscila Rôde disse...

O outro alguém conseguiu o mais dificil, completar alguém!

rs

Um beijo,
felicidades.